O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos rejeitou prosseguir com as negociações sobre o reajuste salarial dos professores federais, que estão em greve desde 15 de abril. Em um e-mail enviado aos sindicatos, a pasta estabeleceu um prazo até a próxima segunda-feira, 27 de maio, para a assinatura de um acordo.
A proposta do governo, enviada em 15 de maio, prevê um reajuste de 4,5% ao ano para 2025 e 2026, mas os servidores exigem aumento a partir de 2024. A postura do governo Lula tem gerado irritação entre os grevistas.
O presidente do Sindicato Nacional dos Docentes, Gustavo Ceferi, acusou a gestão petista de atacar o direito de greve ao interromper unilateralmente o processo de negociação, alegando falta de margem para novas contrapropostas. A situação tem despertado a ira dos sindicalistas, que se sentem prejudicados pela falta de recursos para pagamento dos servidores em 2024.
Apesar do posicionamento dos produtores, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, defendeu a MP. “Esta medida provisória é um passo crucial para garantir a segurança alimentar de todo o povo brasileiro”, declarou o ministro. O estoque comprado será destinado à venda direta para mercados de vizinhança, supermercados e hipermercados, além de estabelecimentos comerciais com ampla rede de pontos de venda nas regiões metropolitanas.