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Porto Seguro registra caso de meningite meningocócica

Bárbara Martau/Opovonews

Uma criança aluna da escola Pero de Campos Tourinho, no bairro de Casas Novas, em Porto Seguro, está internada no Hospital Luis Eduardo Magalhães desde quinta-feira passada, 31 de julho, com diagnóstico de meningite meningocócica. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde.

Em nota técnica divulgada à imprensa, a secretaria negou que esteja ocorrendo surto ou epidemia de meningite no município, esclarecendo que se trata “de um caso isolado da doença e que todas as medidas cautelares estão sendo adotadas”.

Prevenção e controle

De acordo com a nota, a equipe de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde está monitorando a situação, “mantendo-se em alerta para a possibilidade de ocorrência de outros casos da doença e adotou medidas de prevenção e controle. “Tais medidas são recomendadas pelo Ministério da Saúde e seu objetivo é prevenir, controlar e orientar as pessoas quanto à forma de transmissão desse agravo”.

No momento, conforme a secretaria, a quimioprofilaxia é a medida mais eficaz no controle da doença. “No caso da doença meningocócica, foi feita a quimioprofilaxia aos ‘comunicantes”, ou seja, as pessoas que estiveram em contato íntimo com a criança, principalmente as residentes na mesma casa e colegas de sala de aula e professor. Este tratamento é realizado por profissionais da saúde, para os contatos identificados durante a busca ativa nos locais de residência e escola, e consistiu na administração de antibiótico, a Rifampcina.”

Quimioprofilaxia

Segundo protocolo do Ministério da Saúde, a quimioprofilaxia está recomendada para os contatos íntimos prolongados por até mais de 4 horas, expostos até 7 dias do início dos sintomas.

Em agosto de 2010, foi implantada na rotina das unidades de saúde de Porto Seguro, a vacina Meningocócica C (conjugada) para menores de 02 (dois) anos. Esta ação possibilita a redução da transmissibilidade da doença. A vacina para outras faixas etárias é indicada somente quando há epidemias ou surtos de doença meningocócica por alguns dos sorotipos (A, B ou C).

O que é a doença

De acordo com a secretaria, a meningite é a ocorrência de um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro. Trata-se de uma doença infecciosa causada principalmente por bactérias e vírus. Em geral, a transmissão se dá pelo contato da saliva ou gotículas de saliva da pessoa doente com os órgãos respiratórios de um indivíduo saudável, levando a bactéria para o sistema circulatório aproximadamente cinco dias após o contágio.

Caso suspeito de meningite é toda pessoa que apresenta dor de cabeça, vômito, febre alta, manchas na pele, pescoço endurecido (rigidez de nuca), sonolência e convulsões. Crianças abaixo de um ano de idade, principalmente os menores de oito meses, que apresentarem vômito, sonolência, irritabilidade aumentada, convulsões e, especificamente, abaulamento de fontanela, acompanhada ou não de manchas na pele.

“Em caso de aparecimento de sintomas como febre alta, dor de cabeça, vômito em jato, pescoço endurecido e manchas no corpo, procure a unidade hospitalar de referência, no caso o Hospital Luis Eduardo Magalhães. Nas crianças, o choro intenso, a sonolência e a moleira alta são sintomas que podem aparecer nas meningites”, diz a nota.

Deve-se evitar tomar medicamentos sem prescrição médica, especialmente os antibióticos.

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