A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que no acumulado dos dois primeiros meses de 2021, a Bahia teve a maior queda em todo o país no volume de serviços prestados.
Segundo a pesquisa, no acumulado de janeiro e fevereiro deste ano, o volume de prestação de serviços teve índice de -13,0%, empatada com o Rio Grande do Norte. No Brasil como um todo, o setor também recua (-3,5%), com resultados negativos em 18 dos 27 estados.
Já no acumulado dos 12 meses encerrados em fevereiro deste ano, o resultado dos serviços na Bahia (-16,2%) também ficou muito aquém do nacional (-8,6%), e é o terceiro pior entre os 27 estados.
De janeiro para fevereiro de 2021, o setor de serviços na Bahia também teve um desempenho pior que o do Brasil como um todo: -1,8% contra 3,7%, respectivamente. Foi o terceiro resultado negativo consecutivo no confronto com o mês imediatamente anterior, embora tenha sido um recuo bem menos intenso do que o registrado na passagem de dezembro para janeiro (-9,1%).
Ainda segundo o IBGE, refletindo de forma importante os impactos da pandemia da Covid-19, o setor de serviços baiano acumula queda de -14,1% entre março de 2020 e fevereiro de 2021. O movimento na Bahia foi o sentido contrário ao verificado no país como um todo, onde, em fevereiro, o setor de serviços superou pela primeira vez o nível pré-pandemia, com uma alta acumulada de 0,9%.
Os resultados negativos também se mantiveram na comparação com fevereiro de 2020. Nesse confronto, o volume dos serviços prestados na Bahia teve queda de -14,0%. Foi o pior fevereiro para o setor no estado em dez anos, desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo IBGE desde 2011.
Na comparação com fevereiro de 2020, a Bahia teve a segunda queda mais intensa, menor apenas que a registrada no Rio Grande do Norte (-14,7%), e foi seguida pelo Distrito Federal (-5,1%). Os melhores resultados, por sua vez, vieram do Amazonas (10,7%), Tocantins (10,0%) e Santa Catarina (9,9%).
Fonte: G1