As vacinas animaram os mercados, bolsas em volta do mundo estão se recuperando, dólar voltou a cair, entretanto, teremos um 2021 atípico. Estimo um 1º trimestre de grandes desafios e a partir do 2º trimestre de 2021 um cenário mais promissor, de recuperação econômica lenta, mas ainda assim de recuperação.
Este foi um ano desafiador e que entra para história. Aprendemos lições que nos ensinaram a rever valores e ações, passamos a enxergar novas oportunidades numa crise sem precedentes, tivemos que nos adaptar a novos prazos, regras e protocolos que tolheram até nosso convívio social. Restringimos encontros presenciais, apertos de mão e abraços. Um ano para se reinventar, ser ainda mais criativo e inovador. Fomos atrás de mudanças a um custo elevado, com portas fechadas por um isolamento social que na época não era compreensível ao nosso entendimento. Um vírus novo, que não sabíamos, e ainda não sabemos, até onde ele pode chegar e trazer danos irreversíveis. Adaptamo-nos às regras impostas para segurança e vimos com tudo isso muitos negócios lutarem para sobreviver, mas também vimos empresas aproveitando a oportunidade e ocupando lacunas.
E o que esperar para 2021. Ainda temos dúvidas de como será o próximo ano. Mas de uma coisa temos certeza, será desafiador. É de fundamental importância as ações de mitigação dos efeitos mais severos que esta nova crise trará, para que sejam os menores possíveis e que os desafios que o momento apresenta sejam superados de forma a atenuar tais impactos.
Alguns pontos são essenciais para entender os dados. Os primeiros casos de coronavírus se concentraram nas regiões litorâneas e centrais do estado como a Grande Florianópolis, Norte, Vale do Itajaí, impactando mais rapidamente a economia dessas regiões.