Na primeira tentativa de contratar o experiente centroavante Amauri, do Parma, a diretoria do Bahia esbarrou no alto salário que recebe o jogador no clube italiano. Inicialmente, a remuneração de R$ 300 mil assustou o clube brasileiro que, diante do valor, praticamente descartou uma possível negociação.
Um mês depois, ao rodar, procurar e não encontrar alternativas para vestir a carente camisa 9 do clube, o tricolor baiano voltou a procurar os representantes do atleta para repatriar Amauri ao futebol brasileiro. Desta vez, já cientes do alto salário.
Na Itália, onde se reuniu com empresário de Amauri e pessoas ligadas ao Parma, o vice-presidente Valton Pessoa conseguiu solucionar a parte financeira. Ainda que fosse o mais alto salário do Bahia, o centroavante receberia uma quantia inferior ao que ganha atualmente no futebol italiano.
No entanto, a nova rodada de negociação entre Bahia e Amauri esbarrou em outro empecilho. Com 34 anos, não tão empolgado com a possibilidade de retornar ao Brasil, o jogador exigiu um contrato com duração de três temporadas.
O pedido feito pelo atleta não foi bem acolhido pelo representante tricolor que, diante dos recentes exemplos com Kléberson e Souza, não viu a duração do vínculo como uma decisão positiva. A contraproposta, então, foi feita para que fosse assinado por dois anos.
Com pensamentos diferentes, pelo menos no quesito tempo de contrato, Bahia e Amauri estão cada vez mais distantes. O jogador segue na Itália, até então, enquanto o esquadrão busca desesperadamente por um camisa 9.
Fonte: Bahia Noticias / Foto:Getty Images