A morte de uma mulher indiana de 24 anos, que ateou fogo em si mesma na semana passada após travar uma batalha para denunciar um parlamentar por estupro, trouxe à tona novamente o enorme problema da violência sexual contra as mulheres no país — e a falta de assistência e impunidade subsequentes.
A mulher e um amigo fizeram uma transmissão ao vivo no Facebook em 16 de agosto antes de jogarem gasolina sobre si mesmos e acenderem o fogo em frente à Suprema Corte da Índia. Eles foram levados ao hospital com queimaduras graves; o homem morreu no sábado (21/8) e ela, na terça-feira (24).
A mulher acusava Atul Rai, um parlamentar do Partido Bahujan Samaj (BSP, na sigla em inglês), de estuprá-la na casa dele na cidade de Varanasi. Ela registrou uma queixa policial em maio de 2019.