O Dia Nacional da Economia Solidária é comemorado anualmente em 15 de dezembro, no Brasil.
A data tem o objetivo de incentivar a defesa do trabalho associado e voluntário, a partir do desenvolvimento sustentável, respeito à vida e com justiça social.
O principal intuito do Movimento de Economia Solidária do Brasil é fomentar a criação de políticas públicas nacionais de economia solidária.
Muitas empresas brasileiras já trabalham com os princípios da economia solidária, ou seja, utilizam técnicas e modelos de produção que garantem o bem-estar dos seus funcionários, a preservação do meio ambiente e a organização autogestionária da empresa.
Origem do Dia Nacional da Economia Solidária
O Dia Nacional da Economia Solidária foi criado em homenagem ao ambientalista Chico Mendes, que nasceu em 15 de dezembro de 1944. Chico Mendes ficou conhecido pela luta em defesa dos seringueiros da Bacia Amazônica, através da conscientização das empresas em preservar a floresta nativa.
O ativismo ecológico de Chico Mentes ganhou dimensões internacionais. O Movimento de Economia Solidária do Brasil decidiu que o dia 15 de dezembro deveria ser dedicado à nobre causa que representou a vida de Chico Mendes: o Dia Nacional da Economia Solidária.
Economia Solidária é um modelo econômico focado na colaboração, autogestão e valorização das pessoas em vez do lucro, com atividades como cooperativas, associações e bancos comunitários, visando relações mais justas e sustentáveis. Para o Brasil, é crucial por reduzir desigualdade, gerar renda e empregos, integrar populações vulneráveis, fortalecer comunidades locais e promover sustentabilidade ambiental, sendo uma resposta à precarização do trabalho e uma alternativa ao capitalismo tradicional.
O que é Economia Solidária?
- Princípios: Autogestão (todos participam das decisões), cooperação, solidariedade, justiça social, valorização da diversidade e cuidado com o meio ambiente.
- Foco: No ser humano e no bem-estar coletivo, não no capital.
- Formas de Organização: Inclui cooperativas (reciclagem, agricultura familiar), associações, grupos de produção artesanal, clubes de troca, bancos comunitários e redes de cooperação.
- Objetivo: Reorganizar a produção, distribuição e consumo de bens e serviços de forma mais inclusiva e equitativa.
Importância para o Brasil
- Inclusão Social e Redução da Desigualdade: Oferece oportunidades para desempregados e pessoas em situação de vulnerabilidade, gerando renda e sustentabilidade para essas populações.
- Geração de Empregos e Renda: Cria novas fontes de trabalho e movimenta a economia local, diminuindo o desemprego e a exclusão social.
- Desenvolvimento Comunitário: Fortalece as comunidades, pois os negócios valorizam o retorno local e o impacto social e ambiental, ao contrário de grandes empresas que muitas vezes focam apenas no lucro.
Sustentabilidade: Incentiva práticas não invasivas ao meio ambiente, promovendo a sustentabilidade econômica e ambiental.
Alternativa ao Modelo Tradicional: Apresenta um modelo mais justo e humanizado, onde o retorno do trabalho é mais equilibrado entre todos os participantes, combatendo a precarização e a exploração.
Impacto no Tecido Social: Promove um mundo mais cooperativo, integrando diferentes classes sociais e fortalecendo os laços comunitários.
Em resumo, a economia solidária no Brasil é um motor de inclusão, sustentabilidade e justiça social, oferecendo um caminho para uma economia mais humana e que beneficia a todos, especialmente os mais vulneráveis.

