Alfabetização é o processo de aprender a ler e escrever, envolvendo a compreensão do sistema alfabético (relação entre letras e sons). Além da decodificação de palavras, ela também abrange a interpretação de textos e contextos, a capacidade de reflexão crítica e a participação na sociedade. A alfabetização é uma habilidade cognitiva básica e fundamental para a continuidade da educação e o desenvolvimento pessoal e coletivo.
“O Dia Nacional da Alfabetização é uma data comemorativa celebrada anualmente no Brasil em 14 de novembro. Essa data procura reforçar a importância da alfabetização no desenvolvimento pleno do indivíduo, sendo também um direito básico de todo ser humano. Foi criada em 1966.
A data escolhida para celebrar o Dia Nacional da Alfabetização leva em consideração o Decreto nº 19.402, estabelecido no governo provisório de Getúlio Vargas. Esse decreto estabeleceu a criação do Ministério dos Negócios da Educação e da Saúde Pública. Sendo assim, o Dia Nacional da Alfabetização é celebrado como homenagem a um acontecimento importante da educação brasileira.
Atualmente, esse ministério criado pelo governo de Vargas em 1930 é conhecido como Ministério da Educação (MEC), responsável por coordenar a educação no Brasil.”
A alfabetização surgiu na antiguidade com os gregos, que adaptaram o alfabeto fenício e desenvolveram o método de ensinar a ler e escrever, onde o bê-a-bá era a base. Desde então, as práticas de alfabetização evoluíram significativamente, passando por diferentes métodos e se adaptando às necessidades sociais ao longo da história. No Brasil, a história da alfabetização começou com os jesuítas no período colonial, mas foi apenas no século XIX que métodos mais sistemáticos, baseados na fonação e silabação, começaram a ser implementados.
Antiguidade
- Origem: A invenção das vogais e a difusão do alfabeto são atribuídas aos gregos.
- Método: Desenvolveram o método básico de alfabetização que ensinava separadamente as letras, sílabas e palavras, uma técnica que perdurou por séculos.
História no Brasil
- Período colonial: A primeira experiência educacional formal ocorreu com os jesuítas, cujo objetivo era a catequese e a alfabetização estava ligada à religião.
- Império e início da República: A partir de 1876, surgiram as primeiras tentativas de organizar o ensino de forma sistemática. O foco era na leitura e escrita, com métodos baseados na fonação (som) e silabação, utilizando ditados e cópias.
- Método sintético: O método tradicional, que ensinava primeiro as letras, depois as sílabas, as palavras e, por fim, as frases, era o principal no Brasil.
- Método analítico: Surgiu como uma alternativa, onde o processo começava com o texto e, em seguida, as letras e sílabas eram ensinadas. Esse método foi usado em alguns momentos.
- Século XX: O método da “Cartilha Caminho Suave” ganhou popularidade e ensinava as letras, as sílabas, as palavras e depois as frases, tornando-se um método de referência.
- Abordagem atual: A abordagem moderna considera o aluno como o ponto de partida, com o foco no processo de construção do conhecimento, influenciada por teorias como a de Emilia Ferreiro.
Modelo cognitivo, social e emocional
- Cognitivo: Desenvolvimento do conhecimento, ampliação do repertório e raciocínio para saber como agir e resolver problemas.
- Social: Aprendizado da convivência, respeito ao próximo e colaboração para a participação em projetos comuns.
- Emocional: Compreensão e gestão das próprias emoções e das emoções alheias.

