O Dia do Pediatra é celebrado anualmente no dia 27 de julho.
A data foi escolhida por ser o dia da fundação da Sociedade Brasileira de Pediatria, ocorrida em 1910.
O Pediatra é o médico responsável por tratar de bebês e crianças. Além de todo o estudo que um médico deve possuir, o pediatra tem que ter jeito com crianças e saber falar com eles de maneira especial. Afinal, não é o mesmo tratar de um adulto que de uma criança!
Por isso, os pediatras usam recursos, como brincadeiras, jogos e possuem seu consultório com brinquedos para distrair seus pequenos pacientes e tornar a consulta mais agradável.
Os pediatras, inclusive, tem um juramento próprio no qual prometem solenemente:
Eu, pediatra, prometo que farei pela Criança que me é confiada o que faria pelo filho de minha carne. E assim, minha consciência de nada me acusará. E poderei dormir o sono dos justos. Assim prometo.
Calcula-se que no Brasil existam cerca de 20 pediatras por cada 100 mil habitantes e seja uma das especialidades mais solicitadas pela população, pois eles cuidam do bem mais precioso das famílias: os filhos!
Falta de pediatras em regiões brasileiras
De acordo com a Demografia Médica no Brasil 2020, levantada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), existem 43.699 pediatras registrados no país, sendo essa a segunda especialidade médica mais popular (10,1%), ficando atrás apenas da Clínica Médica (11,3%). No Paraná, de acordo com registros do CRM-PR, são 2.500 os pediatras, sendo 803 homens e 1.697 mulheres.
Apesar do número expressivo, a distribuição de profissionais pelos estados brasileiros apresenta discrepâncias bastante significativas:
- Norte: 4,1%;
- Nordeste: 16,5%;
- Sudeste: 54,4%;
- Sul: 16,2%;
- Centro-Oeste: 8,8%.
Com isso, as regiões menos desenvolvidas têm mais problemas para atender suas crianças, visto que a quantidade de médicos aptos ao trabalho não é o suficiente para suprir a demanda.
Dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde sobre a taxa de mortalidade infantil no Brasil entre 2017 e 2019 mostram que algumas regiões sofrem mais com o problema do que as outras – justamente aquelas que têm menor presença de médicos pediatras:
- Norte: 16,9%;
- Nordeste: 15,3%;
- Sudeste: 11,7%;
- Sul: 10,1%;
- Centro-Oeste: 13%;
- Média nacional: 13,3%.
Felizmente, o Brasil vem observando um declínio na morte de crianças. Desde a década de 1980, há uma diminuição de 5,5% por ano e de 4,4% desde 2000.