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Coordenador da FUNAI teria dito que fazendeiro estava ferido, acusa família

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busca por fazendeiro

Após três dias de busca ao fazendeiro Raimundo Domingues dos Santos, de 52 anos, desaparecido desde sábado, 9 de agosto, na zona rural do município de Itabela, os familiares resolveram procuram o comando a 7ª Companhia Independente de Polícia Militar (7ª CIPM), em Eunápolis, para cobrar agilidade nas buscas porque temem que o produtor rural esteja morto.

Na manhã de terça feira, 12, Manoel Messias Cardoso, de 57 anos, compadre do fazendeiro, afirmou que os dois foram rendidos por homens armados quando chegaram a Fazenda Brasília.

“Raimundo Domingues foi amarrado e colocado na carroceria de uma camionete Saveiro branca, placa de Linhares (ES), e levado do local. Eu consegui fugir e horas depois fiz contato com a família, que avisou a polícia”, declarou Manoel.

Núbia Alves Santos, filha do fazendeiro, declarou que, no distrito de Montinho, procurou um amigo que tem ligações com os índios que ocupam as terras onde o fazendeiro foi rendido. Segundo ela, o rapaz teve uma conversa por telefone com uma mulher indígena que vive na mesma fazenda onde o fato aconteceu. A suposta índia teria informado que Raimundo Domingues foi morto no domingo, 10.

Já Antônio Domingos dos Santos, de 51 anos, irmão do fazendeiro, falou que a família fez contato com a FUNAI (Fundação Nacional do Índio), no domingo, quando foi informada pelo coordenador regional do órgão no extremo sul que o fazendeiro estava vivo, apesar de muito ferido, mas não soube dizer em qual local. A reportagem esteve na sede da FUNAI, em Eunápolis, mas não encontrou o coordenador.

O delegado da Polícia Federal Renovato Dias afirmou que a PF está envolvida no caso desde o início das ocupações, em março, e que a prioridade das investigações é encontrar o fazendeiro. “Já fizemos buscas nas fazendas, em casas e não encontramos nada, nem o carro. A FUNAI não tem muito que nos informar. Estamos também conversando com os índios e caciques e eles falam que não sabem de nada, que não viram nada.”

Sobre as terras invadidas pelos índios, o delegado da Polícia Federal afirma que já existem mandados de reintegração de posse, mas que é necessário reforço policial. “É necessário que tenhamos uma estratégia, um planejamento para cumpri-los.” Policiais federais e militares estão realizando buscas no local e ainda não encontraram nenhuma pista do fazendeiro.

Aproximadamente 4.600 índios da etnia Pataxó, que habitam hoje oito mil hectares de terras indígenas na Costa do Descobrimento, estão requerendo, segundo a FUNAI, o direito de posse de 52.748 hectares das terras entre Caraíva e Curumuxatiba, no extremo sul da Bahia.

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