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Autoridades e ambientalistas se reúnem para enfrentar falta de água em Teixeira

Franedir Gois/OPovonews
 
Nessa quinta-feira (08), ambientalistas e autoridades se reuniram na Câmara Municipal de Teixeira de Freitas para discutir o assunto e confirmaram a triste perspectiva.  Um acalorado debate envolvendo ambientalistas visando colocar em prática um plano de ação para a restauração de rios, mananciais e afluentes no Extremo Sul da Bahia atraiu representantes dos municípios de Itanhém e Teixeira de Freitas, bem como Órgãos, empresas e entidades relacionadas ao fato.
Mas, o que ficou realmente claro nesse evento é que alguns lucram com a crise hídrica e outros virão a lucrar, pois sem restauração, em breve o povo pagará, não só pelo serviço, mas também pela água utilizada.
De acordo com o Presidente da casa legislativa, o encontro teve por objetivo apresentar os problemas observados quanto à crise hídrica e também as possíveis soluções para a fase crítica de seca da bacia do rio Itanhém.
– Com esse tema vamos buscar alternativas para que o município de Teixeira de Freitas e os circunvizinhos consigam amenizar o impacto da estiagem prolongada sobre o abastecimento de água e também sobre a agricultura da nossa região – explicou Agnaldo.
De acordo com a senhora Marfiza, é preciso partir para a execução, pois as consequências são palpáveis.
“Não vamos falar sobre conscientização, mas sobre enfrentamento” sugeriu a Controladora da Câmara de Itanhém.
Hudson Laviola do Viveiro Anauá alertou que restauração é diferente de plantio e que é preciso restaurar também levando em consideração a agroecologia e sistemas de manejamento agroflorestais.
Ivan Dias Rocha (CEPLAC) exaltou a necessidade de barragens, reservatórios e de cercar as áreas a serem restauradas. De acordo com ele, os reservatórios de água para captação da água da chuva contribuem, tanto em favor da irrigação para o agronegócio, como para manter o nível de água dos rios, pois a água captada vai se infiltrando no solo e abastecendo os lençóis freáticos.
Os vereadores chamaram a EMBASA, à responsabilidade e citaram o contrato com a prefeitura e a necessidade de clausulas em que a empresa contribua para restauração do meio ambiente. A empresa, por sua vez, se defendeu alegando que indústrias e o agronegócio também exploram a água.
 

 

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