Iguaria que é presença constante no dia a dia dos brasileiros, ganha o mundo e conquista novos paladares
Dá vontade de comer todo dia. Sua história nos leva para as cozinhas mineiras do século XVIII. O cheirinho de quando está assando dá água na boca. E a primeira mordida comprova que toda a expectativa foi correspondida. Combina com tudo e vai bem em qualquer ocasião. Sim. Estamos falando do pão de queijo.
Com origem em Minas Gerais, a iguaria ultrapassou as barreiras geográficas e ganhou o mundo. No Brasil, é encontrado em todos os cantos e, independentemente da naturalidade, já é consumido com frequência. Para quem mora fora do país, tem gostinho de saudade. Para os estrangeiros, que nunca haviam experimentado, surpreende. Por sua importância na gastronomia e cultura, o pão de queijo ganhou um dia comemorativo: 17 de agosto – Dia do Pão de Queijo.
A Forno de Minas se orgulha de ter sido a primeira a comercializar pão de queijo congelado no mercado e participar do processo de torná-lo conhecido fora daqui. Então, sente-se guardiã do produto e deseja transformá-lo em global.
Nesse sentido, cada fornada é um motivo a mais para continuar produzindo o genuíno pão de queijo, seguindo à risca a receita da Dona Dalva, fundadora da empresa. O sabor e o respeito pela receita original da iguaria sempre foram premissas. Além, claro, de estar alinhado à segurança alimentar. Por isso, seguindo orientações da Anvisa, há mais de 20 anos, a empresa mineira desenvolveu o próprio queijo em seu laticínio, com a formulação e paladar ideais para a receita e o controle de todo o processo de produção da principal matéria-prima – desde a origem do leite até o produto final.
Segundo o CEO da Forno de Minas, Helder Mendonça, a qualidade e a tradição andam juntas. “Fazemos questão de utilizar queijo de verdade – nada de aroma –, produzido com todo o cuidado e sabor que os nossos clientes prezam e que o pão de queijo merece”, explica.
Atualmente, a indústria mineira produz 1.800 toneladas de pão de queijo por mês – o que corresponde a mais de 50 milhões de bolinhas – e já exporta para 16 países: Estados Unidos, Canadá, Portugal, Inglaterra, Chile, Peru, Uruguai, Emirados Árabes, Japão, Guatemala, El Salvador, Panamá, Costa Rica, Colômbia, China, Paraguai. O setor internacional é um dos que mais crescem na empresa, com metas de incremento de mais de 100% na receita da empresa até 2020.
História do Pão de Queijo
Ninguém sabe ao certo quando a iguaria surgiu. Histórias contam que a receita foi criada em Minas Gerais, em meados do século XVIII, desde a época da escravidão. A origem do encontro entre polvilho e queijo – dois dos principais ingredientes – é divergente. Alguns apostam que, nas fazendas, era rotineiro servir aos senhores (donos das terras) o pão com café. Entretanto, a má qualidade da farinha fez com que as cozinheiras a substituíssem pelo polvilho. Surgindo, assim, os primeiros pães de queijo, assados no fogão a lenha e preparados com os ingredientes produzidos nas próprias fazendas.
Mas essa não é a única versão da história… Há relatos de que, como só no século XX o trigo passou a ser cultivado em larga escala no Brasil, o derivado da mandioca (no caso, o polvilho), herança indígena, foi a opção encontrada.
Independentemente de onde tenha surgido, o que ninguém discorda é que a mistura de queijo, polvilho, leite, ovos, sal e manteiga, tornou-se um hábito de consumo irresistível. Além de dar origem a um produto inovador, versátil, saboroso e prático, que se destaca pela saudabilidade: é glúten free, não contém aditivo e é consumido assado.
O sabor, a qualidade e a agilidade no preparo são outros destaques, que permitem ser consumido em diversas ocasiões e maneiras. Quente ou frio; a qualquer momento, no café da manhã, no lanche da tarde, em festas e em coquetéis e com vários acompanhamentos ou recheios, frios, patês, sopas, geleias, café, vinho, refrigerante, suco, cerveja e chá.