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Crianças curadas da visão por intercessão de Santa Luzia

Franedir Gois/OPovonews

Na noite de segunda-feira, 13 de dezembro, festa de Santa Luzia, na comunidade de Santa Luzia, Paróquia São José Operário ouvimos um relato de uma mão que corajosamente pediu para dar um testemunho sobre os milagres ocorridos com suas filhas que sofriam problemas de visão. Brenda, Valentina e Antonela estavam presentes na celebração em homenagem à padroeira da visão, cujo milagre aconteceu com cada uma, conforme a prece de Dona Rosy, uma devota de Santa Luzia.

Veja a declaração de dona Rosy falando dos milagres:

Conheça um pouco da história de Santa Luzia:

Santa Luzia, cuja memória litúrgica a Igreja celebra em 13 de dezembro, foi virgem e mártir, sofreu o martírio em Siracusa na Cicília nos fins do século III.

Seu sepulcro foi encontrado em 1894 com uma inscrição que não deixa dúvida de ser o seu túmulo, em Siracusa na Itália. A inscrição encontrada no sepulcro da Santa é do século V, cem anos depois dela ter derramado o sangue gloriosamente por Jesus Cristo.

É considerada a protetora da vista por causa de seu nome; Luzia, vem de lux (= luz).

Santa Luzia, segundo as Atas pertencia a uma família rica de Siracusa. A mãe dela, Eutícia, ficou viúva e havia prometido a filha como esposa a um jovem rico, mas pagão. Luzia, que tinha feito voto de consagrar a sua virgindade a Cristo, obteve que as núpcias fossem adiadas, também porque a mãe foi atingida por uma grave doença. Devota de santa Águeda de Catânia, a mártir que tinha vivido meio século antes, Luzia quis levar a mãe enferma em visita a tumba da santa. Desta peregrinação a mulher voltou perfeitamente curada e por isso concordou com a filha dando-lhe licença para seguir a vida que havia escolhido; consentiu também que ela distribuísse aos pobres da cidade os bens do seu rico dote.

O noivo rejeitado vingou-se acusando Luzia de ser cristã e de não prestar o culto oficial ao pro cônsul Pascásio, prefeito da cidade. Levada diante do juiz, confessou destemidamente e negou-se a sacrificar aos deuses falsos do Império romano. Disse ter outro sacrifício que agradava ao único Deus verdadeiro. Era o da esmola para as viúvas, os órfãos e os pobres.

Ameaçada de ser exposta ao prostíbulo para que se contaminasse, Luzia deu ao pro cônsul uma sábia resposta: “O corpo se contamina se a alma consente.” O pro cônsul quis passar das ameaças aos fatos, mas o corpo de Luzia ficou tão pesado que dezenas de homens não conseguiram carregá-lo sequer um palmo, nem mesmo várias juntas de bois. As chamas de fogo também se mostraram impotentes para destruí-la. Até que por fim um golpe de espada pôs fim a uma longa série de sofrimentos, mas mesmo com a garganta cortada, a jovem continuou a exortar os fiéis a antepor os deveres para com Deus aqueles para com as criaturas, até que os companheiros na fé, que faziam um círculo em volta dela, selaram o seu comovente testemunho com a palavra Amém.

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