Quem é que não gosta do cheirinho de um pãozinho que acabou de sair do forno?
O pão faz parte da alimentação humana há milhares de anos a.C.. Os egípcios foram os primeiros povos que utilizaram fornos para assar pães.
O Brasil conheceu o pão apenas no século XIX, conforme o sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre. Antes disso, consumia-se o beiju.
A história da padroeira dos panificadores, Santa Isabel, vem de Portugal. Conta-se que em 1333, em Portugal, houve uma fome terrível; nem os ricos foram poupados. D. Isabel, uma rainha muito virtuosa, casada com o rei D. Diniz, empenhou suas jóias e mandou vir trigo de lugares distantes para abastecer o celeiro real, mantendo, dessa forma, seu costume de distribuir pães aos pobres durante as crises. Sua caridade, porém, era anônima; nem o rei sabia dessa atividade. Num desses dias de distribuição, o rei apareceu, inesperadamente, e a rainha, temendo a censura do marido, escondeu os pães nas dobras do avental. O rei percebeu o gesto e perguntou, surpreso:
- Que tendes em vosso avental?
A rainha, erguendo o pensamento ao Senhor, disse em voz trêmula: - São rosas, senhor.
O rei replicou: - Rosas em janeiro? Deixai que eu as veja e aspire seu perfume.
Santa Isabel abriu o avental e, no chão, para espanto geral, caíram rosas frescas, perfumadas, as mais belas até então vistas. - Diniz não se conteve e beijou as mãos da esposa, retirando-se enquanto os pobres gritavam: “Milagre, milagre!”.
Por essa razão, o Dia do Padeiro (ou panificador) é comemorado no mesmo dia de santa Isabel.