Franedir Gois/OPovonews
A Universidade do Estado da Bahia, além de ser pioneira na região é uma grande parceira das comunidades rurais, está sempre envolvida com o homem do campo e comunidades ribeirinhas.
Nesse domingo, 7 de julho, na Comunidade Quilombola de Volta Miúda, Caravelas esteve presente na Elaboração de Protocolos de Consulta a Planos de Proteção Territorial para Povos e Comunidades Tradicionais da Bahia. Conduzido pelo renomado coordenador, especialista da Faculdade de Direito da UFBA, Profº. Drº Júlio César de Sá da Rocha
UNEB/Campus X há mais de 40 anos contribuindo em Teixeira de Freitas e em todo o Território de Identidade do Extremo Sul da Bahia para a educação, cultura e emancipação humana tendo formado mais de 2000 pedagogas e pedagogos. O Curso de Pedagogia, desde 1992, vem formando profissionais para atuarem no exercício da docência na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, na gestão escolar (coordenação pedagógica e direção escolar), bem como na supervisão, coordenação e desenvolvimento de atividades/projetos em distintos espaços não escolares (ONG’s, Fundações, Secretarias, Movimentos Sociais, Cooperativas etc).
Segundo professora Nalva Bogo a UNEB é de toda a Bahia e não pode deixar de ouvir o grito e clamores das comunidades quilombolas. “Nós nos contrapomos a sanha do capital e das empresas que somente enxergam o lucro cada vez maior e não as pessoas que sofrem com a destruição deixada por elas”. Relatou.
“A UNEB está presente nesse encontro para demarcação do Território de Volta Miúda que é reconhecido, mas não demarcado e hoje estamos junto na elaboração e protocolos de consultas a planos de proteção territorial na convenção 169 que garante a demarcação dos Territórios Quilombolas”. Enfatizou.
Professor Drº e coordenador da Faculdade de Direito da UFBA, Júlio Rocha veio de Salvador para fortalecer a integração com as comunidades quilombolas da região. No encontro as representações de Nova Viçosa (Helvécia, Rio do Sul), Ibirapuã (Juazeiro), Caravelas (Volta Miúda e adjacência). Presença de dona Brasília Aleixo e outras pessoas idosas mais antigas da comunidade.