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Tempo de estudo no Brasil é inferior ao de países do Mercosul e Brics, aponta IDH

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Franedir Gois/Opovonews
 

No ranking mundial de desenvolvimento humano, o Brasil ocupa 79ª posição entre 188 países. Enquanto média de estudos no país é de 7,8 anos, Mercosul registra 8,6 anos e Brics, 8,8 anos.

Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) divulgado nesta terça-feira (21) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) indica que a média de anos de estudo no Brasil é inferior às médias registradas no Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) e no Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

O RDH é usado pela ONU para divulgar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de cada país e o raking mundial de desenvolvimento humano.

Para elaborar o relatório, a ONU se baseia em indicadores de educação, saúde e renda coletados em bases de dados de internacionais, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Segundo o ranking mundial de IDH divulgado nesta terça, com 188 países, o Brasil estacionou no 79º lugar (IDH 0,754) entre 2014 e 2015. O relatório da ONU foi elaborado em 2016 e teve com base dados de 2015.

Conforme o RDH do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, a média de anos de estudos no Brasil é de 7,8 anos.

Neste ano, diz a ONU, o resultado brasileiro manteve a trajetória de crescimento registrada desde 2010. Naquele ano, eram 6,9 anos. O número, então, subiu para 7,2 anos em 2012 e para 7,7 anos em 2014, por exemplo, chegando a 7,8 anos em 2015.

Mercosul

Entre os países do Mercosul, porém, o Brasil está atrás:

  • da Argentina (9,9 anos);
  • do Uruguai (8,6 anos);
  • do Paraguai (8,1 anos).

A média de anos de estudos dos quatro países é de 8,6 anos.

Brics

No caso dos Brics, o Brasil também fica atrás de:

  • Rússia (12 anos);
  • África do Sul (10,3 anos).

Mas à frente de frente de:

  • China (7,6 anos);
  • Índia (6,3 anos).

Mesmo assim, a média do grupo é de 8,8 anos de estudo.

Ranking mundial de IDH

O ranking mundial de IDH divulgado pelas Nações Unidas aborda 188 países. O Brasil ficou em 79º lugar, com o índice em 0,754. O IDH varia de 0 a 1 e, quanto mais perto de 1, maior é o desenvolvimento humano do país.

Desigualdade

Ao elaborar o Relatório de Desenvolvimento Humano, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento também divulga o “IDH ajustado à desiguldade”.

Nem todos os países têm esse índice medido pela ONU. No caso do Brasil, o Pnud afirma que, se for levado em conta o “IDH ajustado à desigualdade”, o índice de desenvolvimento humano do país cairia de 0,754 para 0,561 e o Brasil cairia 19 posições no ranking mundial. Países vizinhos como Argentina e Uruguai também perderiam posições, 6 e 7, respectivamente.

Entre os 20 primeiros países do ranking, classificados entre as nações com desenvolvimento humano “muito alto”, somente Países Baixos, Islândia, Suécia e Luxemburgo ganhariam posições, se levada em conta a desigualdade social. Estados Unidos, Dinamarca e Israel, por exemplo, cairiam.

Metodologia

De acordo com a ONU, o Índice de Desenvolvimento Humano leva em cosideração três fatores:

  • Saúde (expectativa de vida);
  • Conhecimento (média de anos de estudo e os anos esperados de escolaridade);
  • Padrão de vida (renda nacional bruta per capita).

Para formular o IDH, o Pnud informou que não coleta dados com os países analisados, mas, sim, checa bases de dados internacionais, como da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

De acordo com as Nações Unidas, é comum, após a divulgação do IDH, países reivindicarem melhores avaliações conforme dados próprios, contrariando o “princípio de independência” que o Pnud defende para o ranking mundial.

O IDH divulgado nesta terça foi elaborado em 2016 com base nos dados de 2015. O relatório do Pnud abrange 188 posições (no caso da China, o IDH de Hong Kong é divulgado em separado).

Segundo a ONU, o índice foi criado como uma forma de se contrapor ao critério de desenvolvimento de um país tendo como base somente o resultado de crescimento econômico, medido pelo Produto Interno Bruto (PIB).

O organismo internacional diz que outros critérios, como acesso à educação e expectativa de vida, também devem ser usados para medir o desenvolvimento de um país.

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