Franedir Gois/OPovonews
O Programa Arboretum, em Teixeira de Freitas reuniu diversas comunidades rurais, indígenas, quilombolas, assentados, organismo como UNEB, dentre outras parcerias. O encontro ocorreu entre os dias 24 e 25, nas dependências do Arboretum envolvendo a cadeia de restauração florestal da Mata Atlântica, integração, dinâmicas, oficinas, estudos, troca de saberes.
Kátia Hansen, coordenadora de Educação Ambiental do Projeto Palmares Mata Atlântica falou com nossa reportagem e se mostrou contente com o resultado do encontro, sobretudo com a quantidade de participantes que vieram para fortalecer as temáticas que antes da pandemia eram realizadas uma vez ao ano. “Mata em pé é alimento, é remédio, é água, é vida, é tudo que a natureza precisa para gerar vida. Sem floresta ninguém vive”, frase essa de Kátia Hansen que traduz toda a dinâmica do encontro.
Professor Oriosvaldo, diretor Geral da Universidade Estadual da Bahia assegura importância do evento trazendo a alma do programa Arboretum com as comunidades que trabalham diretamente com a coleta da semente, no plantio, no essencial que atende a produção de mudas e o reflorestamento. “Esse encontro é pois, uma ação que tenta ressassi os danos causados pelas empresas de eucaliptos. “Me sinto feliz em estar aqui, por que a UNEB, também faz parte desse projeto, é parceira, até porque o termo de conduta criado em 2010 partiu exatamente de lá, quando cedeu o espaço físico, hoje a com sede do programa”. Disse.
Vídeo professor Oriosvaldo e Kátia Hansen:
Presentes os índios Maxacalis apresentaram cantorias e participaram das atividades, sobretudo no quesito plantio e reflorestamento.
Video índios Maxacalis:
Berly Félix da Silva (Zuza), comunidade Arara, é um grande conhecedor da natureza, desde criança está envolvido com plantas, remédios e tem muito conhecimento na área de biodiversidade, sobretudo, quando se trata de plantas e águas.
Veja o vídeo de seu Zuza falando de seu trabalho: