A morte do soldado Wesley Soares, na noite deste domingo, 28, causou reação de lideranças de entidades que representam os policiais militares. Logo após a confirmação do falecimento do colega de farda, um grupo de PMs – ligados à Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra-BA) – que se concentrou em frente ao Hospital Geral do Estado (HGE), convocou uma assembleia para esta segunda-feira, 29, às 9h, no Farol da Barra, local onde o militar foi baleado após ter um surto psicótico.
Em um vídeo que circula nas redes sociais, o deputado estadual Soldado Prisco (PSC), ao lado de policiais militares sem farda, lidera o movimento. A convocação tem como objetivo avaliar o caso do soldado Wesley Soares, de 38 anos, lotado na 72ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Itacaré).
No vídeo, Prisco convoca os policiais militares de Salvador e Região Metropolitana para o protesto no Farol da Barra e os agentes do interior do estado devem se reunir em um local da cidade para assembleia em conjunto.
O policial teve um surto psicótico, invadiu com um carro particular as barreiras que isolavam o Farol da Barra e fez disparos para o alto com um fuzil. Depois de quase quatro horas de negociação, a PM teria revidado alguns disparos, que atingiram o soldado. Ele foi socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu.
O Policial Wesley desobedeceu ordens de prisão contra cidadãos que abriram seus comércios. Foram 4 desobediências desde o começo da semana passada. Hoje ele saiu do batalhão e foi para sua casa com a viatura. Ele já sabia que havia uma ordem de prisão contra ele pelas desobediências que cometeu. Avisaram ele em sua casa que estavam indo pra lá para cumprir a ordem caso ele não retornasse ao batalhão. Então ele saiu e foi para o local onde acabou morrendo. Eles estava indignado com as ordens de ação contra a população que queria trabalhar. Não houve surto, apenas não queria mais cumprir as ordens e desejava que seus amigos fizessem o mesmo. Sabiam que ele não se entregaria e que morreria ali.
De acordo com depoimento do consultor de vendas Luiz Virgilato em postagem no youtube o policial desobedeceu ordens do Governo do Estado.
“O Policial Wesley desobedeceu ordens de prisão contra cidadãos que abriram seus comércios. Foram 4 desobediências desde o começo da semana passada. Hoje ele saiu do batalhão e foi para sua casa com a viatura. Ele já sabia que havia uma ordem de prisão contra ele pelas desobediências que cometeu. Avisaram ele em sua casa que estavam indo pra lá para cumprir a ordem caso ele não retornasse ao batalhão. Então ele saiu e foi para o local onde acabou morrendo. Eles estava indignado com as ordens de ação contra a população que queria trabalhar. Não houve surto, apenas não queria mais cumprir as ordens e desejava que seus amigos fizessem o mesmo. Sabiam que ele não se entregaria e que morreria ali”, explicou Virgilato.
fontes: A Tarde e youtube