O empresário do Ramo de Comunicação Visual, José Dias, em conformidade com as entidades de classe, autoridades e meios de comunicação. protocolou, no dia 28 de setembro de 2021, junto ao Governo Federal um pedido de duplicação da BR-101 da divisa do Espírito Santo até a cidade de Eunápolis.
De acordo com ele, muitos acidentes acontecem nesse trecho por conta da estrada possuir alto fluxo de veículos e apresentar curvas sinuosas. José cita como consequência grave, a perda de muitas vidas e, como consequência secundária, a grande despesa com cuidados médicos, muitas vezes permanentes.
“Trata-se de prejuízo tanto para o poder público como para a população, já que os hospitais da região acabam tendo que arcar com as consequências sociais e financeiras. É o que acontece, por exemplo, com o hospital de Teixeira de Freitas que atende boa parte do Extremo Sul. Está explicito e as evidencias comprovam a vulnerabilidade dos usuários dessas rodovias” disse José Dias.
No documento protocolado consta que a pista de rolamento da rodovia foi reparada recentemente, mas, a exigência de sinalização vertical ao longo de todo o trecho, não foi cumprida. De acordo com o empresário a legislação de trânsito determina que nenhuma via pode ser aberta para o tráfego sem a devida sinalização vertical e horizontal.
“Isso quer dizer que os órgãos públicos responsáveis pela manutenção da rodovia vêm descumprindo as normas de regência, em especial o art. 5º, XV, da Constituição Federal; art. 1º , § 2º e art. 88, ambos do Código de Trânsito Brasileiro”, explicou.
Desde 2018, José vem lutando através de meios legais, no sentido de sensibilizar as autoridades para o problema. No dia 17 de Julho de 2018 ele também solicitou junto ao Ministério Público de Teixeira de Freitas, providências para as questões relacionadas ao tráfego na Rodovia BR-101. Através de uma Manifestação, noticiou as más condições de trafegabilidade e de segurança da rodovia, no mesmo trecho do protocolo recente.
“A ausência de segurança na rodovia pode gerar ainda, prejuízo ao erário, em razão do pagamento de indenizações e pensões às vítimas de acidentes de trânsito e aos seus familiares. A permanência da irregularidade pode ter efeitos pedagógicos desfavoráveis às políticas de educação no trânsito”, afirmou.
Em seu desabafo, Dias confessou que a situação em que se encontram as estradas se dá em decorrência do amor ao dinheiro e ganância pelo poder que geram falta de amor ao próximo e, em consequência, a inobservância das leis que protegem a sociedade.
“O amor a Deus e ao próximo é minha motivação. Tento contribuir através de minhas reivindicações. É desgastante mas está dentro da área de atuação que Deus me deu para tomar conta. Não irei desistir das atitudes construtivas, portanto, cada um vence as dificuldades conforme sua fé” finalizou.