Pelo menos 11 dos 12 mortos vítimas da maior tragédia rodoviária de Eunápolis ocorrida ocorreu na noite de quarta-feira (29) na BR 101, trecho do distrito de Mundo Novo, já foram identificados. O acidente aconteceu porque um dos vagões da carreta bitrem que levava toras de eucalipto se soltou e atingiu um ônibus com 33 pessoas e uma van com duas. A Veracel se adiantou emitindo nota informando que o veículo não presta serviço nem para a empresa nem para uma de suas terceirizadas. A empresa também se solidarizou com as famílias enlutadas.
O motorista da carreta, Diógenes Nery de Jesus, 38 anos que fugiu do local do acidente, deve se apresentar à polícia na sexta-feira (1º). O veículo estava registrado em nome de pessoa física e transportava madeira para uma carvoaria.
Entre os mortos estão duas crianças, Samiri dos Santos do Nascimento, de 1 ano e oito meses, e Safira dos Santos do Nascimento, 10 anos. Elas estavam com a mãe, Ana Aline dos Santos, 25 anos, que também morreu. Ana Aline era de Ibicaraí e estava vindo para Eunápolis, onde iria trabalhar temporiamente de repositora em um supermercado. Também morreram o motorista do ônibus, Leandro Assunção Oliveira, 40 anos, que morava em Camacã e o condutor da van, o comerciante Douglas Santos Silva, 45 anos, de Porto Seguro. A mulher dele saiu ilesa. Três servidoras públicas também
morreram na tragédia: a professora da rede municipal de ensino de Eunápolis, Maria das Dores da Silva, 66 anos, a professora aposentada da rede estadual Raimunda de Souza Céo, 73 anos, e a cozinheira da prefeitura de Eunápolis, Célia Barbosa
da Silva, 63 anos. Também morreram o médico pediatra Carlos Alberto Matheus Alves, 63 anos, que residia em Porto Seguro, a
camareira de um hotel em Porto Seguro, Luciene Alves dos Santos, 39 anos e Fátima Maria Gomes, 65 anos.
22 pessoas estão internadas em hospitais de Eunápolis e Porto Seguro. Algumas em estado grave. O ônibus fazia a linha de Itacaré a PortoSeguro.