Segundo a polícia, o suspeito estava inconformado com o fim do relacionamento e foi até a casa da ex com um canivete. Ele segurava a vítima pelo pescoço e dizia que iria matá-la. Os militares foram para o local encontraram a mulher sob a ameaça.

A polícia tentou negociar com o suspeito, mas não obteve sucesso. Em determinado momento o suspeito pegou o canivete e fez um gesto típico de quem aplicaria um golpe fatal. Os militares atiraram contra o peito do suspeito para impedir que este tirasse a vida da vítima.

O socorro foi acionado, mas o homem não resistiu e morreu no local. A perícia da Polícia Civil também foi acionada e o caso será investigado. Familiares da mulher contaram que o suspeito era muito agressivo, frequentemente agredia a vítima, além de mantê-la em cárcere privado em outra cidade. A conduta dos militares será apurada pela corporação.

IMPORTANTE SABER:

O feminicídio raramente é um crime inesperado. Um homem que mata a companheira por consequência de violência doméstica ou por menosprezar seu gênero costuma dar sinais que começam muito antes da agressão física ou emocional.

Disfarçada de prova de amor, a relação vai minando a autoestima da mulher e a afasta da família e dos amigos, humilha e ofende – ainda antes de aparecer em forma de hematomas pelo corpo. O final dessa escalada de violência é o feminicídio, quando a mulher é assassinada pelo homem que um dia amou.