Novas mutações do vírus H5N1 têm se mostrado mais transmissível a novos hospedeiros; médicos e pesquisadores pedem cautela.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou na segunda-feira (19) um comunicado informando que segue monitorando os casos de influenza aviária detectados em uma granja comercial no Rio Grande do Sul.
A nova cepa de H5N1 apresenta alta transmissibilidade e, em humanos, apresenta taxa de letalidade de aproximadamente 48%, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Embora não haja registros de contágio entre pessoas até o momento, estudos indicam que o vírus já passou por adaptações que lhe permitem replicar-se facilmente em mamíferos. Essa descoberta tem gerado grande preocupação entre médicos e pesquisadores consultados pelo g1.
O infectologista Jean Gorinchteyn, Secretário de Saúde de São Bernardo do Campo (SP), explica:
“A situação atual está sob controle, mas a alta capacidade de mutação desse vírus exige atenção constante. Existe o risco de que ele sofra alterações que o tornem capaz de se disseminar entre humanos por meio de espirros, tosse ou contato físico, o que aceleraria enormemente sua transmissão e poderia desencadear uma nova pandemia.”
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou na segunda-feira (19) um comunicado informando que segue monitorando os casos de influenza aviária detectados em uma granja comercial no Rio Grande do Sul.
A nova cepa de H5N1 apresenta alta transmissibilidade e, em humanos, apresenta taxa de letalidade de aproximadamente 48%, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Embora não haja registros de contágio entre pessoas até o momento, estudos indicam que o vírus já passou por adaptações que lhe permitem replicar-se facilmente em mamíferos. Essa descoberta tem gerado grande preocupação entre médicos e pesquisadores consultados pelo g1.
O infectologista Jean Gorinchteyn, Secretário de Saúde de São Bernardo do Campo (SP), explica:
“A situação atual está sob controle, mas a alta capacidade de mutação desse vírus exige atenção constante. Existe o risco de que ele sofra alterações que o tornem capaz de se disseminar entre humanos por meio de espirros, tosse ou contato físico, o que aceleraria enormemente sua transmissão e poderia desencadear uma nova pandemia.”