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Em Teixeira de Freitas Pastoral do Idoso realiza caminhada contra violência e abusos contra o idoso

Franedir Gois/OPovonews

Na tarde de terça-feira, 18 de junho, a Pastoral da Pessoa Idosa, em Teixeira de Freitas protagonizou uma caminhada de conscientização celebrando o dia 15 de junho, que comemora o Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra Pessoa Idosa.

A Caminhada teve início na Paróquia São Francisco de Assis, percorreu toda avenida Castelo Branco e encerrou na Praça da Bíblia. O propósito da caminhada é a conscientização pelos grandes números de abusos sofrido pelos idosos. Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam um aumento expressivo na população idosa do Brasil, sinalizando uma transformação significativa na estrutura demográfica do país.

O Censo de 2022 revelou que o Brasil é um país mais envelhecido e mais feminino. O número de pessoas com 65 anos ou mais na população brasileira cresceu 57,4% em 12 anos. Esse aumento representa o maior salto de envelhecimento registrado entre dois censos desde 1940.

Além disso, a crescente predominância das mulheres na população tem raízes históricas, relacionadas às maiores taxas de mortalidade entre os homens. De acordo com o IBGE, as mulheres têm uma taxa de mortalidade mais baixa em comparação com os homens, o que significa que a população brasileira tende a se tornar cada vez mais feminina.

Até os 24 anos de idade, os homens ainda são a maioria na população, mas a partir dessa faixa etária, as mulheres os superam, devido à sobremortalidade masculina, que é mais intensa na juventude e muitas vezes é causada por mortes violentas, como acidentes e homicídios.

Os Avanços na área da saúde, melhorias nas condições de vida, transição epidemiológica, aumento da urbanização, mudanças culturais e sociais, bem como o sistema de previdência social, também são fatores que contribuem para moldar a demografia atual do país.

A violência contra o idoso pode ser definida como “um ato único, repetido ou a falta de ação apropriada, ocorrendo em qualquer relacionamento em que exista uma expectativa de confiança que cause danos ou sofrimento a uma pessoa idosa”. É uma questão social global que afeta a saúde e os direitos humanos de milhões de idosos em todo o mundo e que merece a atenção da comunidade internacional.

Tipos de violência contra as pessoas idosas:

A mais comum é a negligência, quando os responsáveis pelo idoso deixam de oferecer cuidados básicos, como higiene, saúde, medicamentos, proteção contra frio ou calor.

O abandono vem em seguida e é considerado uma forma extrema de negligência. Acontece quando há ausência ou omissão dos familiares ou responsáveis, governamentais ou institucionais, de prestarem socorro a um idoso que precisa de proteção.

Há, ainda, a violência física, quando é usada a força para obrigar os idosos a fazerem o que não desejam, ferindo, provocando dor, incapacidade ou até a morte. E a sexual, quando a pessoa idosa é incluída em ato ou jogo sexual homo ou heterorrelacional, com objetivo de obter excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, violência física ou ameaças.

A psicológica ou emocional é a mais sutil das violências. Inclui comportamentos que prejudicam a autoestima ou o bem-estar do idoso, entre eles, xingamentos, sustos, constrangimento, destruição de propriedade ou impedimento de que vejam amigos e familiares.

Por último, há a violência financeira ou material, que é a exploração imprópria ou ilegal dos idosos ou o uso não consentido de seus recursos financeiros e patrimoniais.

No Brasil, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH),  lançou a Campanha Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Pessoa Idosa, com o objetivo de abordar medidas para prevenir e identificar situações de violência, negligência e abuso contra os idosos. Experiências e boas práticas serão compartilhadas, com contribuições para uma proposta de protocolo de atenção.

Idosos com aspecto descuidado, que apresentem marcas no corpo mal explicadas ou sinais de quedas frequentes e que tenham familiares ou cuidadores indiferentes a eles, podem estar sendo vítimas de violência.

Onde procurar orientação ou denunciar:

– Unidades municipais de saúde;
– Delegacias;
– Disque 100 (Direitos Humanos);
– 190: Policia Militar (para situações de risco eminente).

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