A catação de materiais recicláveis foi reconhecida como profissão em 2002 pelo Ministério do Trabalho e, segundo a Classificação Brasileira de Ocupações, catadores são aqueles que “catam, selecionam e vendem materiais recicláveis como papel, papelão e vidro, bem como materiais ferrosos e não ferrosos e outros materiais
O catador de material reciclável é considerado um importante agente ambiental, pois aumenta o índice de coleta seletiva no Brasil dando andamento a uma cadeia sustentável com a possibilidade de reaproveitamento e reciclagem de produtos inutilizados.
A atuação dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, cuja atividade profissional é reconhecida pelo Ministérios do Trabalho e Emprego desde 2002, segundo a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), contribui para o aumento da vida útil dos aterros sanitários e para a diminuição da demanda por recursos
Segundo levantamento do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), existem cerca de 800 mil catadores e catadoras em atividade no país, sendo 70% do gênero feminino.
O processo de reciclagem começa pela separação dos resíduos pelo seu produtor, passando por um bom gerenciamento da limpeza urbana e terminando nas usinas de reciclagem, onde o material reaproveitável será transformado em nova matéria-prima. Além de preservar o meio ambiente, gera renda.
Homens e mulheres catadores/as sofrem um intenso processo de exclusão em decorrência dos fatores apresentados; são tidos como abjetos e rejeitados socialmente por serem associados/as a sujeira, ao risco de contaminação, ao que representa o lixo para a maioria das pessoas.
As principais dificultadas enfrentadas pelos catadores em ordem de importância são: o esforço físico, a discriminação, o trânsito nas cidades e o fato dos resíduos estarem misturados. Para 92% dos catadores a renda proveniente da catação é a principal fonte renda da família.