Franedir Gois/OPovonews
Célio Pinheiro Leocádio, presidente da instituição marca presença no encontro internacional entre os dias 5 e 8 de dezembro, em Minas Gerais. Momento de integração, partilha, convivência, experiências manifestações agregam o fortalecimento da ancestralidade dentro do continente sulamericano.
APRVM é uma organização fundada a 23 anos. O objetivo dela é defender os direitos do território, e também vem desempenhando um papel extremamente importante nas questões da comunidade. Como por exemplo: políticas públicas, educação saúde, desenvolvimento econômico, e também vem buscando estratégia para que a cultura da comunidade permaneça viva. (Caravelas – BA)
Centro Cultural y Artística El Cahuín (CHILE)
Organización de Culturas Comunitarias desde la Ruralidad, a través de las artes para la transformación con metodologías sociales y Ed. Popular, procesos creativos desde la pertenencia, cultura para el arraigo, memoria e historias locales. Fuerte quehacer en Micrómetro andino comunal, de escuelas rurales. Espacio Comunitario y Organización, articulacion de redes locales, regionales, nacionales y latino-americanas.
Instituto Cresça de Desenvolvimento Socioambiental
A nossa organização surgiu em 1985 a partir da inquietação de alguns jovens, inclusos aí animadores sociais, artistas anônimos, trabalhadores rurais e urbanos, religiosos, diante de uma realidade excludente que perpassava todo o contexto local. Inicialmente não tínhamos muito bem estruturado um objetivo definido. Éramos um grupo de jovens que queriam mudar a realidade, porém sem ter um norte definido. E não nos questionávamos sobre esse perfil. Em 1988 fomos “pescados” por uma técnica do Governo do estado que nos propôs ações mais consistentes e a partir daí tomamos um caminho mais estruturado e definido na perspectiva de trabalhar com a sociedade, em especial os jovens e as crianças da nossa cidade. A nossa organização se propõe a trabalhar o desenvolvimento social de forma ampla, em especial de populações mais excluídas. (Maranhão).
Instituto Maria Conga
Somos uma organização sem fins lucrativo que divulga a Cultura popular brasileira. Sou mestre da Cultura popular brasileira e participamos de muitos movimentos, oficinas em prol da Cultura popular, danças tradicionais, movimento negro, projetos ambientais, artesanato,e sobre Tudo cuidado com a ancestralidade, memória e auxílio integrativo ao ser humano ao pertencimento social, étnico,moral do cidadão. (Paraná)
Ponto de Cultura Viola de Bolso
O Ponto de Cultura Viola de Bolso atua com a formação cultural, a memória histórica e afirmação identitária. (Bahia).
Locômbia Teatro de Andanças/Espaço Malokômbia
O grupo Locômbia Teatro de Andanças é um grupo teatral que desenvolve trabalhos nas áreas de linguagens corporal, gestual e mímica; começou seu trabalho profissional no ano de 1984, na Colômbia. No ano 1986 o grupo se declara em turnê permanente e circula 23 países em diferentes parte do mundo como escola de vida, intercambiando saberes através da cultura artística. No ano 2001 o grupo se radica no Brasil; no ano 2005 enraíza se no Estado de Roraima, onde cria a Associação Cultural Artística Locômbia Teatro de Andanças e aonde vem desenvolvendo diversos projetos que visam à disseminação da Cultura das Artes Cênicas, do Meio Ambiente e à qualidade de vida como um todo. (Roraima).
Instituto Rosa e Sertão
As ações do Rosa e Sertão buscam fortalecer espaços e tempos educativos e culturais em que os povos tradicionais do Cerrado nortemineiro se vejam representados. (Minas Gerais).
Associação dos Produtores do Triângulo da Pinha
O cultivo de pinha tem sido a principal fonte de renda para muitos agricultores familiares nos municípios de Palmeira dos Índios, Igaci e Estrela de Alagoas. Mas a ausência de dados e a necessidade de uma política pública voltada para o setor, levou o governo do Estado a implantar o Arranjo Produtivo Local (APL) Pinha no Agreste. Com a medida, serão beneficiados 300 produtores da região. (Alagoas).
Armazém Multiverso
Desde 2018, somos um centro vibrante de arte e cultura em Patrimônio da Penha, Divino de São Lourenço, Caparaó Capixaba. Estamos nos territórios da cabeceira da Bacia Hidrográfica do Rio Itabapoana e nas bordas do Parque Nacional da Serra do Caparaó. Durante os anos de 2018 a 2022, nosso espaço se destacou como um ponto de encontro para atividades culturais e recepção turística com shows, festivais e oficinas. Em 2020, adaptamo-nos à pandemia ao transformar nosso espaço em um Mercado Cultural, apoiando mais de 20 artistas locais. Em 2021, iniciamos o trabalho de pesquisa, registro, compra, desmontagem e remontagem dos Armazéns do Café de Santa Marta e de Figueira em Ibitirama, ambos edifícios sem uso há mais de 30 anos. Somos um Ponto de Cultura e um espaço para pesquisa, criação e fruição de ações em arte, cultura e patrimônio natural, material e imaterial. (E. Santo).
Ypuca – Ponto de Cultura e Ponto de Memória Rural
O Ponto de Memória Ypuca atua na comunidade rural de Aldeia Velha, interior do Rio de Janeiro, e povoados rurais circunvizinhos na área de patrômio material e imaterial. Nosso trabalho vem acontecendo por meio de pesquisas, livros e livretos, contações de histórias, mapeamento colaborativo, oficinas de conhecimentos tradicionais, feiras de economia solidária e eventos comunitários. Trabalhamos a identidade e o pertencimento ao território, na perpectiva de contribuir para o turismo de base comunitária e o bem viver. (Rio de Janeiro).
Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Furnas do Dionísio
Fundada por Dionísio António Viera e sua esposa Joana Luísa após a abolição da escravidão no Brasil, migrando de Salinas, Minas Gerais, por volta de 1890. Reconhecida oficialmente em 25 de maio de 2005, a comunidade quilombola possui duas escolas, realiza festas tradicionais como as de Santo Antônio e Nossa Senhora Aparecida, e a Festa da Rapadura. A tradição cultural é mantida através da oralidade, com foco na educação e sociocultural para mais de cem indivíduos. A economia do Quilombo é baseada na agricultura familiar com carro chefe produção dos derivados de cana-de-açúcar. Associação de Pequenos Produtores Rurais de Furnas do Dionísio Fundada em 26 de março de 1989 pelos moradores da comunidade, a associação é uma organização social quilombola. A associação promove projetos culturais, educacionais e econômicos, como a dança do Engenho Novo, ensino musical, Feira Quilombola e o Festival Anual da Rapadura, buscando fortalecer a identidade e a economia local. (Mato Grosso do Sul).
Associação Extrativista de Artesão Povoado do Mumbuca
Associação comunitária, com 100 membros com a maioria mulheres , trabalhamos com o artesanato de capim dourado, mas de 20 anos e também com o turismo de base comunitária. E estamos na luta pela território coletivo. (Tocantins).
Instituto Boimamão Preservação e Fomento da Cultura
O Instituto Boimamão, criado em 1998 em Bombinhas, é uma associação sem fins lucrativos que atua na preservação da memória cultural da região. A iniciativa nasceu da necessidade de salvaguardar os usos e costumes das comunidades tradicionais, valorizando elementos como a arquitetura, a gastronomia, o artesanato, as danças e a música locais. Em 1999, foi inaugurado o Museu Histórico Engenho do Sertão, um espaço que reúne acervos materiais e imateriais, funcionando como referência na preservação da cultura popular. (Santa Catarina).
Comunidade Quilombola Morada da Paz – Território de Mãe Preta
Somos uma Comunidade Kilombola em que tanto a cultura quanto a memória são temáticas muito preciosas, pois são estratégias de resistência e resiliência frente a todo um sistema capitalista opressor, racista, excludente que deseja nos aniquilar. Temos uma Mestra da Cultura Popular nessa Comunidade, nossa Ya, que foi reconhecida duas vezes pelo MinC (2018 e 2023) e somos além disso certificadas pela Fundação Cultural Palmares (2016). Além disso estaremos como integrantes do Comitê Consultivo do Programa Pontos de Memória assumindo em breve um mandato representando a Rede Nacional dos Pontos de Cultura e Memória Rurais. (Rio Grande do Sul).
Instituto Rosa e Sertão Somos uma organização de base feminina e comunitária que atua com povos e comunidades tradicionais dos Gerais, nas relações entre cultura, natureza e infâncias. (Maranhão).
A Associação do Cresertão – Centro de Referencia em Tecnologia Sociais do Sertão, organização sem fins lucrativos criada em 2011, localizada em Sagarana/MG, distrito de Arinos/MG, promove diversas ações na área no meio ambiente, cultura, arte, educação e turismo, além de ações de manutenção da cultura tradicional sertaneja do Vale do Rio Urucuia. Ao longo dos anos de atuação do Cresertão foram ministradas oficinas formativas e/ou capacitações, rodas de conversa, seminários, apresentações artísticas, além da realização de festivais de cultura popular, mostra de cinema, entre outros. Essas ações e tantas outras foram desenvolvidas, em sua grande maioria, com diversas parcerias, tanto locais quanto nacionais. (Minas Gerais).
ACIR – Associação das Comunidades Indígenas e Ribeirinhas
Trabalhamos com turismo de base Comunitária desde de 2017 projeto Serras Guerreiras de Tapuruquara é um projeto que vem se desenvolvendo e sendo bem divulgado, que tem com objetivo de fortalecer a cultura, a tradição, costumes e comidas típicas, e também na geração de renda familiar e no coletivo. (Amazonas).
A Associação Cultural Matakiterani tem como missão animar e promover manifesta¬ções culturais, mobilizando grupos e pessoas em rede, fortalecendo a identidade cultural na diversidade étnica, de expressão e de gênero em comunidades do território do Planalto catarinense, atuando sobre um tripé de pesquisa, educação e mobilização comunitária. As atividades desenvolvidas são voltadas para a infância, a adolescência, os idosos, as culturas de tradição oral, os povos de ter¬reiro e mestres populares, com destaque para a articulação dos grupos de recomendação das almas; das tradições relacionadas à figura mí¬tica do Profeta São João Maria e a mobilização dos povos de terreiro de Lages; apresentações artísticas de teatro e narração de histórias em comunidades rurais; a elaboração e o gerencia¬mento de projetos culturais de gru¬pos ou iniciativas. (Santa Catarina)
Cozinha de Vó – Comida Ancestral
Em novembro de 2023 floresceu o projeto Cozinha de Vó – Comida Ancestral. Uma celebração da cultura no quilombo Mussuca, de saberes, sabores e fazeres do bem-viver do povo quilombola. O projeto resultou na construção de uma cozinha ancestral comunitária, que revitalizou e vem retomando o prédio da Associação Mãe da comunidade em um movimento que levanta bandeira em várias frentes de lutas para o fortalecimento do território e da preservação da identidade quilombola.
Em coletivo, construímos através da ‘Taipa de Supapo’ nossa cozinha ancestral para sanar a falta deste espaço-cozinha em um território onde há mulheres com práticas de culinária ancestrais e possibilitar possibilidades como o fomento ao turismo de base comunitária (TBC). (Sergipe).