Por intermédio do grupo de capoeira de mestre Tula e outros seguidores a celebração do dia 13 de maio, relembrando do dia da Abolição da escravatura a Praça dos Leões recebeu alguns ritmos da cultura, junto do com o Departamento cultural da cidade.
Ricardo Aguiar, coordenador do Departamento de Cultura de Teixeira de Freitas relata sobre a forma de manifestar a cultura em tempos de pandemia.
A decisão veio após mais de três séculos de escravidão, que resultaram em 4,9 milhões de africanos traficados para o Brasil, sendo que mais de 600 mil morreram no caminho. Mas a abolição no Brasil está longe de ter sido uma benevolência da monarquia. Na verdade, foi resultado de diversos fatores, entre eles, o crescimento do movimento abolicionista na década de 1880, cuja força não podia mais ser contida. Entre as formas de resistência, estavam grandes embates parlamentares, manifestações artísticas, até revoltas e fugas massivas de escravos, que a polícia e o Exército não conseguiam – e, a partir de certo ponto, não queriam – reprimir. Em 1884, quatro anos antes do Brasil, os Estados do Ceará e do Amazonas acabaram com a escravidão, dando ainda mais força para o movimento.
Veja os vídeos com as apresentações na Praça dos Leões: