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Aniversário 101 Anos de Orlando Louris Neves grande Benfeitor do Extremo Sul

Franedir Gois/OPovonews

Tivemos o privilégio de conversar com um grande benfeitor de Teixeira de Freitas e região. Orlando Neves é descendente de português, cuja família chegou na região, em meados do século XVIII.

Orlando Loures Neves é dos fazendeiros mais antigo da região do Extremo Sul da Bahia. Proprietário da Fazenda São Gonçalo que teve início em 1760 com seu avô, que passou para seu pai, que passou para Orlando Neves e até hoje está trabalhando em prol do desenvolvimento de Teixeira de Freitas e toda região.

Junto com a neta Tamires, Marisa, amigos e familiares nós Agradecemos a Deus por mais um momento de satisfação nós tivemos o privilégio de ter um bate papo saudável, ele, com 101 anos de vida, falando da sua história, seu trabalho, sua família, sua fé, suas aventuras.

Em 2025 a Fazenda São Gonçalo está completando 265 anos de história que começou em 1760 com Bartolomeu Gonçalves da Silva e até hoje está na ativa com seu Orlando, lugar onde mora e se orgulha de ter produzindo uma história tão rica e cheia de emoções.

Orlando Neves ao longo de sua trajetória foi vaqueiro, canoeiro, serrador, carreiro, agricultor, promotor cultural na religiosidade e costumes com a celebrações culturais de sua época.

Vaqueiro com manejo de animais bovinos, búfalos, caprinos e ovinos, garantindo seu bem-estar. Alimentação e reprodução dos animais. Conduziu muito o gado, uma tarefa essencial para a expansão da pecuária e o agronegócio.

Foi Canoeiro manejando as canoas para buscar suprimentos em Alcobaça, junto com outros parceiros.

Foi Serrador com a serra de fita, serrava e vendia a madeira em Alcobaça. A sucupira era exportada para ir para europa, saia de Alcobaça, de navio, para Salvador. A caixeta era para a fábrica de tamanco, ele vendia para Agostinho Bandeira.

Foi Carreiro, com carros de boi, conduziu muitas boiadas na região, carregou toros de madeiras para serrar para fabricação de casas e cercas.

Foi Agricultor fabricando muita farinha e derivados e levava para Juerana para ser conduzido no trem. Para seguir no trem teria que ter mais de 100 sacas para poder encher o vagão e fazer escadinha com os sacos.

A Religiosidade na Fazenda São Gonsalo era uma vez por ano. Reunia a comunidade inteira e vizinhança para casamentos, batizados, novenas de São Bernardo e São Bendito. Em janeiro celebrava a festa dos reisados, uma tradição que foi sempre especial para família de Orlando Neves. A filha Marisa lembra, com saudade dos momentos bons que ficaram para trás. A chegada dos foliões dos santos reis, suas danças, cantorias, orações e a magia que trazia para a família. A celebração era realizada de duas maneiras: a religiosa e a profana. A religiosa era os rituais da missa, casamentos, batizados. O profano era a festa de baile que era forjado do aroma da folha de pitanga que exalava um odor agradável aos presentes. A sanfona, a caixa, o tambor soavam abrindo apetite para os dançarinos, a bandeira dos reis e a despesa era por conta da casa.

 

 

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