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Academia teixeirense de letras celebra os 170 anos de Castro Alves e premia melhores poetas e cronistas em sessão solene memorável

A ATL – Academia Teixeirense de Letras celebrou o 170º aniversário de nascimento de Castro Alves, poeta maior da Bahia e patrono-geral da confraria, em sessão solene memorável realizada na noite deste último sábado (18/3), no auditório Francistônio Alves Pinto da Câmara Municipal de Teixeira de Freitas.

Além das homenagens ao Poeta dos Escravos, o evento ainda foi marcado pela premiação dos vencedores do Prêmio Castro Alves de Literatura, nas categorias Poema e Crônica, para o deleite dos premiados e alegria de seus familiares e amigos presentes.

A mesa foi composta pelo acadêmico e presidente da Comissão Julgadora da versão externa do Prêmio, Fabiano Novais; pela professora Enelita Freitas, que palestrou sobre a poesia social de Castro Alves e, também, declamou “O Navio Negreiro”; a secretária-geral Cristhiane Ferreguet; o vice-presidente Athylla Borborema; o presidente Almir Zarfeg; a professora e presidente da Comissão Julgadora da versão interna do Prêmio, professora mestra em literatura da UNEB, Arolda Maria Figueiredo; o diretor de Eventos Carlos Mensitieri; e o professor doutor e filólogo carioca José Pereira da Silva.

Assim que o presidente Almir Zarfeg abriu a sessão solene, o vice-presidente Athylla Borborema, que também é diretor de Comunicação Social do Pode Legislativo teixeirense, fez a entrega de uma Moção de Congratulação às acadêmicas da ATL. A homenagem, de autoria do acadêmico e vereador Valci Vieira, remetia ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no último dia 8 de março. Foram homenageadas as imortais Cássia Oz, Cristhiane Ferreguett, Edla Almeida, Edinar Cerqueira, Gisele Ellen, Fabiana Pinto, Jean Albuquerque e Maria Leôncio.

Em seguida, a professora Enelita Freitas discorreu sobre Castro Alves, “cuja poesia lírico-amorosa, ao explorar a ideia de amor, foge às características da poesia romântica onde a mulher é representada como inatingível. São virgens pálidas, puras, de um pudor inquestionável”. Em suas palavras, a professora Enelita destacou a vida e a obra do poeta baiano, destacando a relevância literária dele na chamada escola romântica e também na literatura brasileira. Num dos pontos altos da cerimônia, a professora declamou o poema castroalvino “O Navio Negreiro”, para a alegria e fascínio do público presente.

E passou-se à premiação dos vencedores da versão externa do Prêmio Castro Alves de Literatura. Os três primeiros colocados, nas categorias Poema e Crônica, receberam diplomas, medalhas e uma quantia em dinheiro. Os 4º, 5º e 6º lugares receberam menções honrosas. Os grandes vencedores na categoria Poema foram Ada Tigre (1º lugar), Enelita Freitas (2º lugar) e Jackson Novais (3º lugar). As menções honrosas foram Lusinalva Oliveira, Julio Moreira e Mikaelle Alves.

Os vencedores da categoria Crônica foram Igor Mascarenhas (1º lugar), Mikaelle Alves (2º lugar) e Patrícia Brito (3º lugar). As menções honrosas foram para Enelita Freitas, Nadma Reis e Gabrielle Rodrigues.

Trechos dos três poemas vencedores e das crônicas foram dramatizados por Ada Tigre e Mikaelle Alves, respectivamente.

Os três primeiros colocados da versão interna do Prêmio Castro Alves de Literatura – a saber, os membros da ATL – receberam diplomas e medalhas. Já o 4º, 5º e 6º lugares receberam menções honrosas.  Os vencedores da categoria Poema são João Carlos de Oliveira (1º lugar), Castro Rosas (2º lugar) e Cássia Oz (3º lugar). As menções honrosas para Armando Azevedo, Ramiro Guedes e Amaro Sant’Anna.

Os vencedores da categoria Crônica são Fabiano Novais (1º lugar), Fabiana Pinto (2º lugar) e Castro Rosas (3º lugar). As menções honrosas para Gisele Ellen, João Rodrigues e Ramiro Guedes.

Durante o evento, o acadêmico Celso Kallarrari recebeu o Troféu Cora Coralina, concedido pela Academia de Letras de Goiás, da qual é Membro Correspondente na Bahia.

Um outro convidado especial da sessão, o professor aposentado da Universidade Estadual do Rio de Janeiro José Pereira da Silva, que é filólogo, mestre e doutor em linguística e membro titular do Circulo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos, enalteceu a cerimônia: “Estou encantado com o nível da Academia Teixeirense de Letras, nem a Academia Brasileira de Letras onde já estive em inúmeras sessões, eu consegui ver uma sessão solene tão linda e memorável.

“Parabéns à ATL e seus imortais que, com apenas um ano de existência, se tornaram referência na região e na Bahia”, festejou o poeta e jornalista Almir Zarfeg, presidente da agremiação literária.

 
(Por Ronildo Brito)
 

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