Entendendo o feriado (21/04) Tiradentes:

“Durante o Século XVIII, o Brasil-Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal. Esse tributo que incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso País, correspondendo a 20% (ou seja, 1/5) da produção. Taxação esta, altíssima e absurda, chamada de “O Quinto”: Um imposto que recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro.

O “Quinto” era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam a ele, diziam “O Quinto dos Infernos”.

Porém, não contentes apenas com o quinto, a Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os “quintos atrasados” de uma única vez, chamando esse novo imposto de “Derrama”. E claro, isso revoltou ainda mais a população, repercutindo no que chamamos de “Inconfidência Mineira”, que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.

Uma repercussão que tinha tudo para nos trazer avanços, certo? Mas não trouxe! De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário IBPT, a carga tributária brasileira gira em torno de 37% de nossa produção. Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal na época da Inconfidência Mineira. Àquela pela qual Tiradentes foi enforcado. Portanto, imagine nos tempos de hoje…

Pagamos literalmente “dois quintos dos infernos” de impostos…

Precisamos de uma Reforma Tributária que torne a tarefa de pagar impostos mais simples, mas principalmente de uma Reforma Administrativa, que torne os serviços públicos mais eficientes, diminua o peso do estado nos bolsos dos cidadãos e permita que tenhamos redução na carga tributária.

Precisamos com urgência

#21deAbril #ReformaTributaria #ReformaAdministrativa

SANDRÃO FERNANDES