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Corretor de redação do Enem: estime a nota que tirou com seu texto sobre envelhecimento

Candidatos escreveram sobre o tema ‘Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira’ no primeiro dia de aplicação do exame

Alunos que fizeram o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) podem estimar sua nota da Redação através da inteligência artificial do GLOBO, em parceria com o grupo Eureka. O tema da edição deste ano foi ‘Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira’.

O aluno pode escrever o texto diretamente na plataforma pelo celular ou no computador. Outra alternativa é fazer a redação à mão, tirar uma foto da folha de papel, conferir o que a inteligência artificial captou da escrita — e fazer ajustes, se necessário. Depois, é só solicitar as correções.

De acordo com o professor Marco Saliba, do Grupo Eureka, o tema é discussão pertinente para a juventude — público majoritário da prova — refletir.

— E não é muito difícil. Isso dá oportunidade aos estudantes mostrarem as habilidades textuais porque já têm domínimo maior do que discutir. É uma proposta fantástica — afirma.

A coordenadora de Redação do Elite Rede de Ensino, Caroline Lucena, também aponta alguns caminhos para abordar o tema:

  • Social: o envelhecimento populacional no Brasil e o impacto disso nas políticas públicas e na estrutura familiar.
  • Econômico: o aumento da expectativa de vida pressiona o sistema previdenciário e o mercado de trabalho — como garantir sustentabilidade e dignidade?
  • Cultural: o etarismo (preconceito etário) e a valorização da juventude em detrimento da experiência.
  • Tecnológico: a inclusão digital dos idosos e o papel da tecnologia na promoção de autonomia.
  • Saúde e bem-estar: a importância de políticas de saúde preventiva e de cuidados a longo prazo.

A ferramenta do GLOBO, além de apontar os erros, também sugere melhorias. Ela analisa as cinco competências exigidas pela prova. O resultado, no entanto, é apenas uma estimativa com base na avaliação da inteligência artificial e pode não refletir a mesma opinião dos corretores oficiais.

Saliba destaca que toda tecnologia educacional deve ser encarada como mais uma ferramenta de aprendizagem dentro de um conjunto maior, que forma um processo pedagógico:

— Tem o lápis, o caderno e a plataforma digital. Ela não substitui o professor, mas pode ajudar muito sendo uma ferramenta a mais para melhorar a escrita e sanar problemas pontuais às vésperas do exame para aumentar a nota.

 

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