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Quem é o responsável por fazer a COP dar certo?

Entenda quem lidera as negociações e o que precisa acontecer para a conferência em Belém ser lembrada como um marco na luta contra a crise climática.

A 30ª Conferência do Clima da ONU (COP30), marcada para novembro em Belém, será um dos maiores desafios diplomáticos e logísticos já enfrentados pelo Brasil.

Quem é o responsável por fazer a COP dar certo?

Entenda quem lidera as negociações e o que precisa acontecer para a conferência em Belém ser lembrada como um marco na luta contra a crise climática.

Quem é o responsável por fazer a COP dar certo?

A 30ª Conferência do Clima da ONU (COP30), marcada para novembro em Belém, será um dos maiores desafios diplomáticos e logísticos já enfrentados pelo Brasil.

Mas, afinal, quem é o responsável por fazer a COP dar certo?

A resposta não cabe a uma única pessoa.

A conferência mobiliza milhares de representantes de governos, organizações, empresas e da sociedade civil em busca de consensos que ajudem a enfrentar a crise climática.

Ainda assim, há lideranças-chave nessa engrenagem.

Na linha de frente está o embaixador André Corrêa do Lago, nomeado como presidente da COP30.

É dele a tarefa de mediar as negociações entre mais de 190 países e tentar costurar um texto final equilibrado — que contemple os interesses de governos, ambientalistas e empresas, sem travar os avanços necessários.

Ao lado dele, Ana Toni, diretora-executiva da conferência, responde por garantir o bom funcionamento de toda a estrutura.

Cabe a ela coordenar agendas, garantir que os temas prioritários entrem na pauta e que os grupos de trabalho avancem conforme o cronograma.

Nas conferências da ONU, os dias são intensos.

Começam com reuniões técnicas entre delegados, passam por encontros de alto nível com ministros e podem terminar com decisões políticas tomadas por chefes de Estado.

Tudo isso precisa seguir uma ordem bem definida, com os documentos sendo negociados, revisados e finalizados antes do prazo — que, em geral, é curto e apertado.

E as expectativas para Belém são altas.

Especialistas apontam que, para a COP30 ser considerada um sucesso, será preciso repetir o que deu certo em outras edições históricas, como a de Paris (COP21, 2015): sair da conferência com regras claras, compromissos firmes e prazos definidos.

Na prática, isso significa garantir metas mais ambiciosas de redução de emissões de gases do efeito estufa, financiamento climático assegurado para que os países possam implementar suas ações, e mecanismos transparentes de monitoramento — para que ninguém quebre a palavra depois de sair da capital paraense.

Se esses elementos se confirmarem, a COP30 tem chance real de ser lembrada como um marco na luta contra o aquecimento global e pode transformar Belém em um ponto de virada nas negociações climáticas internacionais.

 

Por Roberto Peixoto, g1

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