Em um sistema rigoroso de monitoramento anti-drones no Rio de Janeiro durante a Cúpula do G20, a PF derrubou oito drones no primeiro dia do evento. Segundo Alexsander Castro de Oliveira, chefe da Diretoria de Proteção à Pessoa da PF, houve reforço na segurança do evento após o episódio de explosões na Praça dos Três Poderes, na semana passada, em Brasília.
Ao todo, a PF disponibilizou mais de mil policiais federais, além de agentes do esquadrão antibombas, núcleo de operações marítimas que atua em conjunto com a Marinha, e das forças policiais dos países que também estão presentes e foram convidados a atuar no controle do espaço aéreo.
Uma das medidas de segurança adotada é a derrubada de drones que invadam as áreas sob monitoramento, em atendimento ao protocolo de segurança. Esses equipamentos são abatidos e a pessoa que os controla pode ser conduzida para procedimentos cabíveis.
Os espaços aéreos controlados pela PF durante o G20 contemplam o Museu de Arte Moderna, a Marina da Glória, a Praça Mauá e os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, além dos hotéis onde as autoridades estão hospedadas e suas imediações. Nessas áreas, há proibições de voos que abrangem um raio de 8 km.