São 116 anos de presença japonesa no Brasil e foram muito importante para a agricultura brasileira.
Hoje (18/06) é Dia Nacional da Imigração Japonesa. Foi nesta data em 1908, que chegou ao porto de Santos/SP Kasato Maru, navio que trouxe 165 famílias japonesas. Na época foi selado um acordo imigratório entre os governos brasileiro e japonês, assim nos primeiros dez anos da imigração aproximadamente quinze mil japoneses chegaram ao Brasil em busca de oportunidades. Apesar das dificuldades de se viver em um novo país, eles venceram e prosperaram.
Atualmente, o Brasil é o país com a maior quantidade de japoneses fora do Japão e o estado de São Paulo é o que possui maior número de descendentes, em Promissão, eles são parte fundamental do desenvolvimento de nossa cidade.
Plenamente integrados à cultura brasileira, contribuem com o crescimento econômico e desenvolvimento cultural de nosso país. Os japoneses trouxeram, junto com a vontade de trabalhar, sua arte, costumes, língua, crenças e conhecimentos.
A primeira lei que permitiu a estrangeiros o direito à propriedade de terras no Brasil teve sua promulgação em 1808, o governo imperial dava aval a formação de núcleos coloniais nas terras devolutas, não mais sobre o sistema de sesmarias, mas em propriedades de menor porte, a exemplo imigrantes alemães fixados no Sul e Sudeste, no entanto somente a partir de meados do século XIX começaram a chegar em massa outros grupos, os imigrantes que vieram para suprir a demanda da recém findada mão de obra escrava na monocultura do café (OLIVEIRA, 2002).
Os primeiros japoneses a imigrarem com destino aos núcleos coloniais do sul da Bahia partiram do Japão rumo ao Brasil em 1953 a bordo do navio Amerika Maru. O município de Una, diferentemente de Ituberá tem um longo histórico de recebimento de fluxos imigrantes, tendo como destaque o período do final do século XIX, quando houve uma substancial alocação de imigrantes europeus no território do município (MENEZES, 2008; LYRA, 1982). Ao descrever o processo de inserção de imigrantes na região Sul da Bahia, Menezes (2008, p.
36) informa que: “No século XIX, as tentativas de assentar imigrantes alemães em zonas agrícolas na Bahia foram todas, praticamente, feitas no sul do Estado, zona da Mata Atlântica
– floresta tropical e clima quente e úmido”. Tais afirmações tornam nítidas a concepção de que o espaço agrário regional do sul da Bahia reunia às condições edafoclimáticas favoráveis a prática da agricultura ainda no século anterior a implantação dos núcleos coloniais, haja vista que a agricultura foi uma das principais atividades exercidas pelos imigrantes que se fixaram nas localidades citadas.