Além de estar lado a lado com golfinhos, recifes de coral, peixes das mais variadas espécies, mergulhar proporciona momentos de extrema paz e diversão. Alivia o stress e a pressão do dia-a-dia.

18 de dezembro, Dia do Mergulhador, gostaríamos de prestar homenagem às Haenyeos ou “mulheres do mar” em coreano.

As Haenyeos são mergulhadoras da ilha sul-coreana de Jeju que mantêm uma tradição de pesca submarina que remonta ao ano 434, mas somente no século XVII ficaram conhecidas por conta de uma citação escrita dessas mulheres.

Cerca de 85% das mergulhadoras possuem idade entre 65 e 92 anos e realizam o mergulho livre, isto é, submergem somente com o ar dos pulmões até 15 metros de profundidade, onde permanecem por dois minutos e chegam a ficar até 7 horas por dia para coleta de frutos do mar, peixes e algas.

Historicamente, essas bravas senhoras sempre tiveram que lutar pelo sustento de suas famílias e até hoje contribuem com a economia local e de maneira sustentável, pois mesmo sabendo que o uso de cilindros de ar significaria mais tempo embaixo da água e maior produtividade na pesca, o mergulho ainda é realizado de maneira tradicional e por apenas 90 dias ao ano, para não provocar o esgotamento dos recursos marinhos.

A PADI Brasil atualmente forma cerca de 17 mil mergulhadores anualmente, contabilizando um total de mais de 180 mil mergulhadores certificados no país a partir de seus 86 centros de mergulho credenciados (PADI, 2015).

Os cientistas ainda não determinaram, em consenso, um limite prático para a profundidade em que podemos sobreviver debaixo d’água. A maioria dos mergulhadores profissionais não passa de 300 metros de profundidade, ou seja, 30 atm. Isso equivale a sentir o peso de 45 toneladas sobre o corpo.